Blue Lagoon na Islândia: saiba TUDO sobre o spa e lagoa geotérmica
Quer saber tudo sobre a Blue Lagoon, o spa geotermal mais famoso da Islândia? Descubra onde fica, como visitar, quanto custa, o que levar e se realmente vale a pena incluir no seu roteiro
A Blue Lagoon Iceland, ou Lagoa Azul da Islândia, é uma das atrações turísticas mais conhecidas do país – e uma das experiências que costumam entrar na lista de desejos de quemvisita o destino pela primeira vez. A combinação da água azul-leitosa rica em sílica, das paisagens vulcânicas ao redor e da estrutura de spa faz da visita algo único.
Mas, por ser também a lagoa mais famosa (e mais cara), muitos viajantes se perguntam: vale mesmo a pena visitar a Blue Lagoon? Como chegar lá? Qual o preço da entrada? O que está incluído no ingresso? Neste post, respondo todas essas dúvidas com base na minha experiência local como moradora da Islândia e fundadora da Bull Expedições, agência especializada em receber brasileiros por aqui. Vamos ao guia completo:
A Blue Lagoon está localizada na região de Grindavík, no sudoeste da Islândia. Ela fica a:
50 km de Reykjavík, a capital da Islândia – cerca de 45 minutos de carro
23 km do Aeroporto Internacional de Keflavík (KEF) – aproximadamente 20 minutos de carro
Essa localização estratégica torna a Blue Lagoon uma parada perfeita para quem acaba de chegar ao país ou está prestes a ir embora. Muitos viajantes, inclusive, encaixam a visita logo após o desembarque ou no último dia da viagem.
Dica: quem viaja com a Bull Expedições pode visitar a Blue Lagoon no início ou fim do roteiro, com transporte incluído e horário otimizado conforme o voo.
2. Como chegar à Blue Lagoon?
A Blue Lagoon fica a cerca de 45 minutos de Reykjavík e a apenas 20 minutos do Aeroporto Internacional de Keflavík (KEF). Por isso, muita gente opta por visitar a lagoa no primeiro ou no último dia da viagem, aproveitando a proximidade com o aeroporto.
Carro alugado: opção comum para quem faz um roteiro self-drive. A estrada é boa, sinalizada e tem estacionamento gratuito no local.
Transfers ou excursões: há serviços saindo de Reykjavík e do aeroporto com horários pré-definidos.
Com agência especializada: a Bull Expedições ajuda você a encaixar a Blue Lagoon no roteiro, seja com transporte privativo ou com carro alugado, incluindo a reserva dos ingressos e a melhor logística do dia, especialmente se você estiver indo ou voltando do aeroporto.
Dica: com o nosso suporte, você evita horários cheios, garante entrada antecipada e aproveita a lagoa sem estresse.
3. Como é a experiência no spa geotermal Blue Lagoon?
A Blue Lagoon é abastecida com água geotermal rica em sílica, algas e minerais, que saem do subsolo a cerca de 240°C e são resfriadas para cerca de 37°C a 40°C. A coloração azul leitosa vem da presença da sílica suspensa na água – e é completamente natural. O spa é ao ar livre, cercado por campos de lava cobertos de musgo. Há áreas rasas, bancos submersos, saunas, um bar molhado (acessível de dentro da água), vestiários modernos e espaço para tratamento facial com máscaras de lama. A experiência é relaxante, quente e muito fotogênica – mesmo no inverno com neve ao redor.
4. Quanto custa visitar a Blue Lagoon?
Os ingressos são vendidos em três categorias, com preços diferentes:
Preços* de ingresso – Blue Lagoon Islândia (2025)
Tipo de ingresso
Inclui
Preço médio*
Comfort
Entrada + máscara de sílica + 1 drink + toalha
€89 a €100
Premium
Tudo do Comfort + segunda máscara + roupão + 1 drink extra
€110 a €120
Signature
Tudo do Premium + produtos de skin care Blue Lagoon
€134 a €144
Retreat Spa
Acesso à Lagoa Azul e à Lagoa do Retiro + 8 espaços subterrâneos + vestiário privativo (para 2 pessoas) + produtos de cuidados com a pele + acesso ao Ritual da Lagoa Azul + acesso ao restaurante Spa
A partir de €621
*Valores de referência em 2025. Podem variar conforme data, horário e disponibilidade.
Vale ressaltar que é recomendado reservar com antecedência. A Blue Lagoon costuma esgotar, especialmente entre maio e agosto, e em datas próximas a feriados.
A maioria dos visitantes permanece entre 2 e 3 horas na lagoa. O tempo é suficiente para curtir o banho, fazer o ritual da máscara, beber algo no bar e relaxar nos vestiários. Quem opta por pacotes Premium ou pelo Retreat Spa costuma ficar de 4 a 6 horas, aproveitando massagens e experiências gastronômicas.
6. O que levar para a Blue Lagoon?
Antes de curtir as águas termais da Blue Lagoon, é importante se preparar para a experiência com os itens certos. Embora o spa ofereça boa estrutura e comodidades nos vestiários, levar alguns itens específicos pode tornar sua visita mais confortável e prática – além de evitar imprevistos.
Vale saber que a Blue Lagoon disponibiliza secador de cabelos, sabonete líquido, shampoo e condicionador gratuitos nos chuveiros, então não é necessário levar produtos de higiene pessoal – mas há outros itens que fazem diferença Abaixo, listei tudo o que você precisa saber sobre o que levar para a Blue Lagoon, incluindo dicas importantes sobre roupas, cuidados com o cabelo e equipamentos para registrar o momento.
Roupa de banho (obrigatória)
Câmera à prova d’água (ou celular com proteção)
Protetor labial e hidratante
Troca de roupa e chinelo (opcional)
Importante: a sílica presente na água resseca muito o cabelo. Use bastante condicionador (fornecido nos chuveiros) ou prenda os fios para evitar contato com a água.
A experiência na Blue Lagoon pode mudar bastante dependendo da hora do dia e da época do ano em que você visita. Desde momentos tranquilos ao nascer do sol até noites mágicas sob a aurora boreal, cada cenário oferece uma atmosfera diferente. Por isso, escolher o melhor horário e a melhor época para visitar a Blue Lagoon faz toda a diferença para quem busca relaxar, evitar multidões ou capturar as melhores fotos. Abaixo, explico o que considerar para acertar na escolha.
Horário de funcionamento da Blue Lagoon:
Aberto diariamente: das 08:00 às 22:00
Verão (1º de junho a 20 de agosto): das 07:00 à 00:00
Inverno (21 de agosto a 31 de maio): das 08:00 às 22:00
Véspera de Natal: das 08:00 às 16:00
Véspera de Ano Novo: das 08:00 às 18:00
Atenção: os visitantes devem sair da água 30 minutos antes do fechamento.
A seguir, explico os melhores horários do dia para evitar multidões e aproveitar a luz natural – além das épocas ideais para ter experiências ainda mais especiais, como ver a lagoa cercada de neve ou até mesmo presenciar a aurora boreal.
Melhor horário:
Manhã cedo (8h às 10h): mais vazio e silencioso
Final da tarde (17h às 20h): luz mais suave, menos turistas
Melhor época:
Inverno (setembro a março): mais chances de pegar neve ao redor da lagoa e até ver aurora boreal no céu (experiência única!)
Verão (junho a agosto): dias longos e atmosfera vibrante, mas mais lotado
Sim, é possível ver a aurora boreal da Blue Lagoon entre setembro e abril, quando o céu está escuro, sem nuvens, e a atividade solar está alta. Porém, por estar relativamente próxima a áreas urbanas, a poluição luminosa pode reduzir a visibilidade.
Além das águas termais, a Blue Lagoon também oferece uma experiência gastronômica e de hospedagem de alto padrão. Se você deseja estender sua visita, relaxar com mais conforto ou vivenciar um momento especial, vale a pena conhecer as opções de restaurantes no complexo, como o renomado Lava Restaurant, e os hotéis da Blue Lagoon, que contam com acesso privativo à lagoa. A seguir, apresento o que esperar de cada espaço e como reservar.
Lava Restaurant: cozinha islandesa contemporânea em ambiente elegante, com vista para as águas termais. É necessário reservar.
Moss Restaurant (no Retreat): alta gastronomia, estrela Michelin.
Café: opção casual para lanches, cafés e snacks.
Para quem quer uma experiência de luxo, o Silica Hotel e o Retreat Hotel oferecem hospedagem com acesso privativo à lagoa, café da manhã incluso e quartos com vista para campos de lava.
Com tanta fama e preços acima da média, é natural surgir a dúvida: afinal, a Blue Lagoon vale a pena? A resposta depende do perfil do viajante, da época da viagem e das expectativas com a experiência. Neste tópico, faço um balanço honesto dos prós e contras da atração, com base na minha vivência como moradora da Islândia e no feedback de centenas de viajantes brasileiros que atendo pela Bull Expedições.
Prós:
Estrutura de alto nível
Experiência única (a cor da água é diferenciada em relação às outras lagoas) e relaxante
Fácil acesso, perto do aeroporto e da capital
Cenário fotogênico e confortável em qualquer estação
Contras:
Preço elevado
Muito turística
A lagoa é artificial (apesar de abastecida por fontes naturais)
Para quem busca uma vivência mais local e menos movimentada, há alternativas como a Sky Lagoon (mais próxima de Reykjavík) ou a Secret Lagoon (mais rústica e autêntica).
Essa é uma das comparações mais comuns entre quem visita Reykjavík e está em dúvida sobre qual lagoa geotérmica escolher. Ambas oferecem águas quentes, paisagens incríveis e boa infraestrutura, mas têm propostas bem diferentes. Enquanto a Blue Lagoon é mais famosa e ampla, a Sky Lagoon oferece um ambiente mais intimista, com forte inspiração na cultura islandesa.
A Sky Lagoon costuma ser mais barata que a Blue Lagoon, especialmente nos ingressos básicos. Mas ambas têm excelente estrutura e bom custo-benefício quando bem encaixadas no roteiro.
Por outro lado, a Blue Lagoon está cercada por campos de lava e tem um visual futurista, com água azul-leitosa e paisagem ampla. Enquanto isso, a Sky Lagoon oferece vista para o oceano Atlântico, especialmente bonita ao pôr do sol, com uma piscina de borda infinita e arquitetura inspirada nas casas de turfa islandesas.
A Bull Expedições inclui a Blue Lagoon nos roteiros personalizados e nas expedições em grupo, cuidando de todos os detalhes: reserva do ingresso, transporte, melhor horário para visitar e, se desejado, hospedagem próxima. Tudo com acompanhamento em português e suporte local.
Quer incluir a Blue Lagoon no seu roteiro ou combinar com outras lagoas termais da Islândia?Fale com a gente!
Jornalista, especialista em marketing digital e fundadora da Bull Expedições, agência que leva brasileiros para viver experiências personalizadas na Islândia. Com mais de 10 anos de atuação em produção de conteúdo e SEO, Anna Kellen mora no país desde 2022 e conhece de perto as paisagens, culturas e desafios do turismo local. Além de criar roteiros exclusivos, também compartilha informações práticas e confiáveis para ajudar viajantes a planejarem sua viagem com segurança, autenticidade e inspiração.